Nº146 03-04-2016
Anteriores
NA BARCA DA FÉ |
FELIZES OS QUE NÃO VIRAM! |
Onde se poderá escutar hoje a Voz do Ressuscitado? Será possível nós repetirmos a experiência que os Apóstolos fizeram no dia de Páscoa e “oito dias depois”? Como? Teremos notado certamente que ambas as aparições de Cristo Ressuscitado, que o Evangelho deste Domingo nos relata (Jo 20, 19-31), acontecem ao “Domingo”. Teremos notado também que os que fazem a experiência do Ressuscitado são os mesmos (mais um menos um...); que o Senhor Se apresenta com as mesmas palavras... O encontro ao qual João alude é claramente o que se dá no “dia do Senhor”, aquele em que todos os oito dias, a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia. Quando todos os crentes estão reunidos, eis que aparece o Ressuscitado. Ele, pela boca do celebrante, saúda os discípulos e, como na tarde da Páscoa e “oito dias depois”, diz-lhes: “A paz esteja convosco”. É nesse momento que Jesus Se manifesta vivo aos discípulos. Quem, como Tomé, se ausenta desses encontros da comunidade, não pode ouvir a Sua saudação e a Sua Palavra, não pode acolher a Sua paz e o Seu perdão (Jo 20, 19.23.26), experimentar a Sua alegria (Jo 20, 20), receber o Seu Espírito (Jo 19, 22). Quem, no Dia do Senhor, fica em casa, mesmo que seja para rezar sozinho, pode fazer, é certo, a experiência de Deus, mas não a do Ressuscitado, porque este Se torna presente no lugar onde se reúne a comunidade. E quem não encontra o Ressuscitado o que é que faz? Como Tomé, tem necessidade de “provas” para acreditar, “provas” que, todavia, nunca poderá ter. O vosso Pároco, |
Padre Mário Faria Silva |
VIVER A PALAVRA - II Domingo da Páscoa (Divina Misericórdia) - ANO C |
Actos dos Apóstolos 5,12-16; Salmo 118(117); Apocalipse 1,9-11a.12-13.17-19; João 20,19-31. “Este é o dia que o Senhor fez: Exultemos e cantemos de alegria.” Assim canta o salmista. De facto, no Domingo de Páscoa, Cristo fez este dia - Ressuscitou, Aleluia! Durante a semana que passou celebrámos a oitava da Páscoa, vivendo cada dia como se do próprio Domingo da Ressurreição se tratasse (por exemplo, na Liturgia das Horas). No Evangelho, passaram também oito dias desde a ressurreição quando Jesus aparece pela segunda vez aos discípulos. O dia em que estavam reunidos é o mesmo: o primeiro da semana, o Domingo, diesDomini, o dia do Senhor. É o dia da paz. Quando visita os discípulos, Jesus diz-lhes sempre: «a paz estejaconvosco». Na primeira visita, como certamente na segunda, “osdiscípulos ficaram cheios dealegria ao verem o Senhor.” E Jesus presenteou-os com o Espírito Santo. Para mim, que, como Tomé, não vi Jesus com os meus próprios olhos, este dom do Espírito Santo é fundamental para manter vivo outro dom, o da fé. Tomé tinha passado muito tempo com Jesus, conhecia a sua doutrina e os seus milagres, mas duvidou. Se muitas vezes posso dizer nos acontecimentos da minha vida, como no salmo, “tudo isto veio do Senhor: é admirável aos [meus] olhos”, outras vezes, tudo isso meparece distante ou sem sentido, fazendo-me duvidar de Deus. No passado Domingo, quase ao final da tarde, ao desejar Boa Páscoa a uma pessoa que regressava de um dia passado com a família, respondeu-me que a Páscoa estava quase a acabar. É certo que esse dia, feriado, último de um fim-de-semana prolongado, estava a terminar, mas, na verdade, contavam-se ainda as primeiras horas deste tempo litúrgico que se estende por 50 dias festivos. Hoje, dia 3 de abril, celebramos o II Domingo da Páscoa, instituído pelo Papa João Paulo II como Domingo da Divina Misericórdia, elevado a Ano Santo pelo Papa Francisco. As palavras do salmista convidam-me, assim, a viver este dia na acção de graças e louvor ao Senhor. Mais, convidam-me a que, com a ajuda do Espírito Santo, mesmo depois do tempo pascal, viva em todos os Domingos a frescura da manhã em que o sepulcro foi encontrado vazio, porque em cada um deles (como em cada Eucaristia) posso viver a alegria da Páscoa da Ressurreição. «Não tenhas medo! Eu sou o Primeiro e o Último; aquele que vive. Estive morto; mas,como vês, estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Abismo!» (Ap 1, 17-18). |
Filipa Aguiar Ferreira |
VIVENDO A FÉ - Domingo da Divina Misericórdia |
Domingo II da Páscoa, Domingo da Divina Misericórdia! Nos últimos dias reli alguns pensamentos que recolhi a propósito do Ano da Misericórdia. Neste Domingo, Domingo da Divina Misericórdia, partilho convosco alguns deles: “A misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata mas uma realidade concreta pela qual Ele revela o Seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho”. (Misericordiae Vultus, 6) “Abramos os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo-nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda”. (Misericordiae Vultus, 15) “Aquele que nós trespassámos com as nossas culpas não se cansa de derramar sobre o mundo uma torrente inexaurível de amor misericordioso. Possa a humanidade compreender que só desta fonte é possível atingir a energia espiritual indispensável para construir aquela paz e felicidade que cada ser humano procura incessantemente”. (Bento XVI, Angelus, 25 defevereiro de 2007) “Não será talvez o amor a guiar a nossa vida?” (Paulo VI, Homilia, 23 dejunho de 1968). “O mundo dos homens só se tornará mais humano se introduzirmos no quadro multiforme das relações interpessoais e sociais … o amor misericordioso que constitui a mensagem messiânica do Evangelho”. (JoãoPaulo II, Dives in Misericordia, 14) “Acredita, acredita no Amor!” (Chiara Lubich, 11 de janeiro de 1945) “Quando volto o meu olhar para Ele e O vejo incapaz de se vingar, porque está pregado na Cruz, por um excesso de Amor, deixo-me acariciar pela Sua Infinita Misericórdia e sei que só ela deve triunfar em mim”. (Chiara Lubich,agosto de 1945). “A alma que ama conhece os gostos do Amado, sabe que se Jesus veio à Terra, se se tornou homem, se algo anseia no mais profundo do Seu Coração Humano e Divino, é: Ser o Salvador! Ser Médico! … Ele (Jesus) vai lapidar-nos e, no lugar de cada miséria, deixará uma Chama de Amor por Ele”. (Chiara Lubich, 3 de outubro de 1946). |
Diácono Carlos M. Borges |
VIDA PAROQUIAL |
1. Visita Pascal ao Centro de Dia e Centro de Infância de Tercena e ao Centro de Convívio e Centro de Infância de Leceia Na próxima quarta-feira, dia 6 de abril, às 10:30 horas, vai realizar-se a Visita Pascal ao Centro de Dia e ao Centro de Infância de Tercena. Em Leceia, a Visita Pascal ao Centro de Convívio e ao Centro de Infância será no dia 7 de abril (quinta-feira), às 11:00 horas. 2. Encontro de Formação no Centro Jovem (Queluz de Baixo)Na próxima sexta-feira, dia 8 de abril, entre as 21:00 e as 22:00 horas, vai realizar-se no Centro Jovem (Queluz de Baixo) uma Palestra orientada pelo Padre José Manuel Pereira de Almeida, cujo tema é: “A Misericórdiano Tratamento da Doença”. Todos estão convidados. 3. 1ª Etapa dos Sacramentos da Iniciação CristãNo próximo domingo, dia 10 de abril, na Igreja Paroquial, durante a Missa Dominical (12:00 horas), vai realizar-se a 1ª etapa dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Nesta etapa, as Crianças que vão receber os Sacramentos da Iniciação Cristã deverão ser acompanhadas pelos Pais. 4. Promessas de Escuteiros e Bênção/Inauguração da nova Sede No próximo domingo, dia 10 de abril, na Igreja Paroquial, durante a Missa Dominical (12:00 horas), alguns Escuteiros vão fazer as suas promessas. Às 16:00 horas, nas Instalações da Fábrica da Pólvora terá lugar a bênção e Inauguração da Nova Sede. Todos estão convidados a participar nesta Cerimónia. 5. Tarde do SimNo próximo dia 16 de abril (sábado), com início às 14:00 horas, a Catequese de toda a Paróquia vai viver uma tarde diferente: “A Tarde do Sim!”. Esta atividade decorrerá nas instalações da “International School” – Escola Internacional, em Barcarena. É uma atividade destinada a todas as crianças da catequese, aos Pais e Familiares e a todos os Paroquianos. Contamos com Vossa presença! 6. Assembleia Diocesana de CatequistasNo próximo dia 17 de abril, entre as 9:30 e as 17:00 horas, em Torres Vedras (Pavilhão Multiusos) vai ter lugar a Assembleia Diocesana de Catequistas, convocada pelo Cardeal Patriarca de Lisboa. Apelamos a que todos os Catequistas participem nesta Assembleia. |